segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Baianas correm risco de não vender acarajé na praia







Foto: Lúcio Távora | Ag. A TARDE
Depois de conseguir vencer a batalhar e poder vender acarajé na Fonte Nova, durante os jogos da copa do Mundo de 2014, no Brasil, as baianas de acarajé têm mais uma luta pela frente. A briga agora é pela permanência das quituteiras nas praias de Salvador. A União não permite a comercialização de qualquer alimento na praia. ACM Neto garantiu que as baianas terão lugar de destaque no projeto de requalificação da orla da cidade, que já teve início nos bairros da boca do Rio e Ribeira.


O prefeito esteve no Encontro Municipal de Baianas de Acarajé, realizado pela Secretariade Combate à Pobreza e Promoção Social (Semps), no centro cultural da Câmara de Vereadores, em 26 de setembro. Para discutir sobre a localização dos novos pontos de venda nas praias de Salvador, e também questões como a padronização das roupas das baianas e liberação de microcrédito para apoiar o desenvolvimento econômico da categoria.




No entanto a legislação proíbe o preparo de alimentos na praia, o prefeito sugeriu a criação de um grupo de trabalho para discutir o tema formado pela Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similar. Neto reforçou ainda, que com a nova proposta de urbanização, a orla vai ganhar uma nova configuração envolvendo a interdição de trânsito e veículos, a construção de novos passeios e centros de convivência, assim, tendo um maio espaço para as baianas atuarem.

Apesar, de ACM Neto, assegurar a permanecia das baianas nas praias, a presidente Rita Santos está preocupada.“Nós já tentamos por diversas vezes entrar em contato com ele [o juiz federal Carlos D'Ávila], mas não conseguimos. Nós estamos com muito medo de que se realmente nos tirarmos da areia aqui em Salvador, isso possa vir a acontecer em outras praias como em Lauro de Freitas, na orla de Camaçari e até nas ilhas", declarou Rita.




Fonte: A Tarde

Suzana Batista















Um comentário:

  1. Muito interessante, parabéns por retratar a historia do nosso patrimônio baiano que venceu mas essa luta.

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