Foto:
Lúcio Távora | Ag. A TARDE
Depois
de conseguir vencer a batalhar e poder vender acarajé na Fonte Nova, durante os
jogos da copa do Mundo de 2014, no Brasil, as baianas de acarajé têm mais uma
luta pela frente. A briga agora é pela permanência das quituteiras nas praias
de Salvador. A União não permite a comercialização de qualquer alimento na
praia. ACM Neto garantiu que as baianas terão lugar de destaque no projeto de
requalificação da orla da cidade, que já teve início nos bairros da boca do Rio
e Ribeira.
O prefeito esteve no
Encontro Municipal de Baianas de Acarajé, realizado pela Secretariade Combate à
Pobreza e Promoção Social (Semps), no centro cultural da Câmara de Vereadores, em
26 de setembro. Para discutir sobre a localização dos novos pontos de venda nas
praias de Salvador, e também questões como a padronização das roupas das
baianas e liberação de microcrédito para apoiar o desenvolvimento econômico da
categoria.
No entanto a legislação
proíbe o preparo de alimentos na praia, o prefeito sugeriu a criação de um
grupo de trabalho para discutir o tema formado pela Associação das Baianas de
Acarajé, Mingau, Receptivo e Similar. Neto reforçou ainda, que com a nova
proposta de urbanização, a orla vai ganhar uma nova configuração envolvendo a
interdição de trânsito e veículos, a construção de novos passeios e centros de
convivência, assim, tendo um maio espaço para as baianas atuarem.
Apesar, de ACM Neto,
assegurar a permanecia das baianas nas praias, a presidente Rita Santos está
preocupada.“Nós já tentamos por diversas vezes entrar em contato com ele [o
juiz federal Carlos D'Ávila], mas não conseguimos. Nós estamos com muito medo de
que se realmente nos tirarmos da areia aqui em Salvador, isso possa vir a
acontecer em outras praias como em Lauro de Freitas, na orla de Camaçari e até
nas ilhas", declarou Rita.
Fonte: A Tarde
Suzana Batista

Muito interessante, parabéns por retratar a historia do nosso patrimônio baiano que venceu mas essa luta.
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